“Chuva é a nossa riqueza”; “Chuva é o nosso governo” (…). Chuva é, indubitavelmente, a palavra de maior “ímpeto” no imaginário dos cabo-verdianos, principalmente dos homens e mulheres do mundo rural. Uma terra pobre, sem nenhum outro “ramo de pega” para além do mar e as suas gentes, o povo vive da esperança, renovada, anualmente, na “Chuva amiga” que cai quando cai… e nos enche sempre de esperança e alegria. Inspira sempre o seu povo: da literatura a música, da gastronomia a arte plástica, do teatro a poesia, da política a religião… todos buscam...
O teatro cabo-verdiano é tão antigo quanto ao achamento do próprio arquipélago pelos navegadores portugueses, Diogo Gomes e António da Noli, entre 1460 e 1462, embora não tendo sido permitido, legalmente, o seu aviamento tradicional ou verdadeiramente autóctone, até 1975. Pois, tudo o que antes era permitido e que pudesse ser considerado tradição terra a terra, era à lupa joeirado pela administração, que receava insurreição por parte dos escravos, e pela Igreja que não considerava muito católica as tradições africanas, apodando-as mesmo de profanas e pagãs. Não se podia...
O músico Vlademiro Ferreira, conhecido como Vlu, soma o maior número de participações no Festival Internacional de Música da Baía das Gatas, tendo actuado em 18 das 33 edições do certame, em 34 anos.
O post é longo. Mas leiam até o fim para poderem compreender toda a "novela"...
Em cinco pontos, José Maria Neves reage ao texto publicado pelo economista Paulino Dias publicado na sua página do facebook - e respescado a seguir por Santiagiago Magazine - rejeitando as acusações feitas contra a sua pessoa e sugerindo ao empresário de Santo Antão a não "adjectivar pejorativamente aqueles pensam diferente". Leia o post de JMN na íntegra aqui:
Sr. Primeiro Ministro,
Um extraordinário trabalho do meu amigo Daniel Henrique Costa ("Dados Eleitorais de Cabo Verde em 25 Anos de Regime Democrático"), revela que a taxa de abstenção aumentou de 39,7% em 2000 para 41,8% em 2016 nas eleições Autárquicas (Câmara Municipal), aumentou de 25,6% em 1991 para 34,0% em 2016 nas eleições Legislativas, e de 38,6% em 1991 para 64,5% em 2016 nas eleições Presidenciais.